terça-feira, 3 de novembro de 2009

Made In Brazil - Made In Brazil (1974)

Formado em 1967, no bairro da Pompéia em São Paulo, de onde saíram outras grandes bandas como Mutantes e Tutti Frutti, o Made in Brazil é a banda mais antiga em atividade no Brasil. Ainda hoje, depois de diversas formações, continua fazendo seu rock and roll por aí. E quando digo diversas formações, leia-se muitas, mas muitas mesmo. Tanto que a banda ganhou um lugar no "Guiness", o livro dos Records como a banda em atividade com o maior número de formações em todo o mundo. Foram mais de 200! A banda foi formada pelos irmãos Oswaldo Vecchione, baixista e Celso Vecchione, guitarrista e na sua primeira formação, contava também com o baterista Rolando Castello Junior que depois formaria a ótima banda Patrulha do Espaço, com o percussionista Fenilli, com o tecladista Scavazzini e com o vocalista Cornelius, o "Cornelius Lucifer", dono de um vozeirão rouco e poderoso, um dos pontos altos desta primeira fase da banda.
O primeiro LP da banda, lançado em 1974, também chamado Made In Brazil, ficou conhecido como "o disco da banana", já que como pode-se perceber trazia o desenho de uma banana na capa. Sem dúvida o grande álbum da banda e um dos maiores clássicos do rock nacional. O disco era puro rock and roll, rápido, muita distorção, com ótimos vocais, solos de guitarra, e metais, fugindo um pouco da psicodelia e do progressivo que marcavam as grandes bandas brasileiras da época. O LP começa com "Anjo da Guarda", que mostra tudo isso. Apesar de ser talvez a canção mais conhecida desse álbum, pra mim o grande destaque fica para as três faixas seguintes. "A Mina" chega detonando tudo. A ótima "Doce" trás um riff marcante, uma forte presença dos teclados e explode no final. "Aquarela do Brasil", uma brincadeira com a composição de Ary Barroso, continua na mesma pegada. Um sequência de tirar o fôlego. Pra fechar o Lado A "Intupiu o Trânsito" dá uma diminuída no ritmo. O Lado B abre com tudo comm "Você Já Foi Vacinado", em que os metais são o destaque, e com "Tudo Bem, Tudo Bom". Um dos pontos mais altos é "Vamos Todos à Festa" um toque de blues no meio de tanta pauleira. Pauleira essa que continua na faixa seguinte "Menina Pare De Gritar". Pra fechar uma bonita balada, com um tema no mínimo curioso, "A Morte Não Tarda, Você Também Vai Morrer", cantado por belas vozes femininas é o refrão de "Uma Longa Caminhada". Um grande encerramento para esse ótimo disco. Ouvir esse álbum é saber que rock de grande qualidade já foi feito por aqui. E também lamentar que essas bandinhas sem vergonha de hoje em dia carreguem o nome de rock nacional. Quer rock and roll de verdade feito no Brasil? Então ouça este LP.

VINIL- Não é um disco fácil, mas não chega a ser raro como muitos dizem, pode ser encontrado por cerca de 30 a 35 reais.

LADO A
  1. "Anjo da Guarda" (Oswaldo Vecchione) - 3:14
  2. "A Mina" (Oswaldo Vecchione) - 2:12
  3. "Doce" (Oswaldo Vecchione, Celso Vecchione) - 2:56
  4. "Aquarela do Brasil" (Ary Barroso) - 2:49
  5. "Intupiu o Trânsito" ( A. Medeiros, C. Vecchione, O. Vecchione) - 3:33
LADO B
  1. "Você Já foi Vacinado" (Oswaldo Vecchione) - 2:45
  2. "Tudo Bem, Tudo Bom" (Oswaldo Vecchione, Noronha) - 2:50
  3. "Vamos Todos à Festa" (Oswaldo Vecchione) - 4:38
  4. "Menina Pare de Gritar" (Oswaldo Vecchione, Celso Vecchione) - 2:45
  5. "Uma Longa Caminhada"(Oswaldo Vecchione) - 3:50

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Sonny Boy Williamson - Down And Out Blues (1959)


Quem já procurou algo sobre Sonny Boy Williamson reparou algo curioso, um I ou II depois de seu nome. A explicação é bastante simples, existiram dois Sonny Boy Williamson. O primeiro, o "original", se chamava John Lee Williamson, falecido em 1948, morto em um assalto. Foi muito admirado por sua técnica com a gaita de boca, e deu o status que o instrumento não tinha antes. Ficou marcado por seu estilo característico de cantar uma frase e responder com a gaita, caracterísitca copiada por muitos músicos depois. Seu maior sucesso foi "Good Morning Little Schoolgirl". Sonny Boy Williamson II, este postado aqui, nasceu Aleck Ford. Conhecido também como "Rice", devido a seu apelido de infância, usou vários nomes artísticos como Alex Miller, Rice Miller e Willie Williamson. Em 1941, passou a usar o nome Sonny Boy Williamson. Além do nome, Rice pegou muito da técnica de seu antecessor e a desenvolveu ainda mais. Mesmo não sendo o original, Sonny Boy Williamson II acabou se tornado o mais conhecido dos dois. Um de seus melhores trabalhos é este, "Down And Out Blues", lançado pela famosa Chess Records em 1959. Na capa de Don Bronstein, um mendigo que teria sido um antigo artista da Chess Records. Este LP trás algumas das melhores canções de Sonny Boy, como a maravilhosa faixa de abertura "Don't Start Me Talkin' " e "Your Funeral And My Trial". Outros grandes destaques são o belo slow blues "Cross My Heart" e "All My Love In Vain". Ótimo disco desse mestre da gaita.

VINIL - Não encontrei referências sobre o valor deste LP


LADO A
  1. "Don't Start Me To Talkin" - 02:37
  2. "I Don't Know" - 02:28
  3. "All My Love In Vain" - 02:51
  4. "The Key (To Your Door)" - 03:17
  5. "Keep It To Yourself" - 02:52
  6. "Dissatisfied" - 02:52
LADO B
  1. "Fattening Frogs For Snakes" - 02:23
  2. "Wake Up Baby" - 02:59
  3. "Your Funeral and My Trial" - 0232
  4. "99" - 02:40
  5. "Cross My Heart" - 3:23
  6. "Let Me Explain" - 2:55


quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Leaf Hound - Growers of Mushroom (1971)


O Leaf Hound surgiu no início dos anos 70 no Reino Unido. A banda foi formada a partir do fim do Black Cat Bones, grupo de Blues Rock. O vocalista Paul Kossof e o baterista Simon Kirke deixaram a banda para formar o Free. Pouco tempo depois o guitarrista Rod Price deixa também a banda para integrar o Foghat, sobrando assim os irmãos Derek Brookes, guitarrista e Stuart Brooks, baixista. Convidaram então o vocalista Peter French, que depois viria a integrar o Cactus e o Atomic Rooster, o guitarrista Mick Hails e o baterista Keith Young. Estava formado o Leaf Hound, e o Blues Rock do Black Cat Bones foi deixado de lado pra fazer o bom e velho Hard Setentista. Assim é "Growers of Mushroom", apesar da capa e do Mushroom no nome poder fazer com que muitos pensem que se trata de mais uma banda da psicodeia do fim dos anos 60. A sonoridade da banda lembra muito em alguns momentos o Led Zeppelin. Isso pode ser percebido na explosiva faixa de abertura, "Freelance Friend". A faixa seguinte, "Sad Road To The Sea" alterna momentos mais acústicos com outros mais "distorcidos". "Drowned My Life in Fear" é um dos grandes destaques do disco, riff marcante, e show de Peter French no vocal. Outro grade destaque fica para a faixa seguinte, "Work My Body", com seus mais de 8 minutos, com suas alternâncias de ritmo, momentos de beleza, outros de pauleira e belos solos de guitarra. "Stray", é puro Hard Stentista! Sonzeira da melhor qualidade! "With A Minute Ago" é uma belíssima balada. Curiosamente a faixa que leva o nome do álbum é a mais fraca, mas é muito boa também. A minha preferida é a faixa seguinte, "Stagnant Pool", mais uma de puro Hard Rock no melhor estilo das bandas clássicas do gênero. E mantendo o nível vem pra finalizar "Sawdust Ceaser". Leaf Hound é mais uma pérola do Hard Rock dos anos 70 que não recebeu o seu devido valor. Recomendadíssimo!
"escrito por Wilsão Campos 29/10/09"

VINIL - Raro! Nunca tinha visto a venda, fui procurar na internet e tomei um susto. Quer saber por quê? Dá uma procurada nos sites de vendas nacionais e internacionais que vai entender. Infelismente apesar da qualidade excelente do som, e da bela capa, se você não é muito bem afortunado, vai ter que se contentar em ouvir em MP3 mesmo, ou comprar o CD.

Lado A

  1. "Freelance Fiend" - 3:12
  2. "Sad Road To The Sea" - 4:23
  3. "Drowned My Life In Fear" - 3:03
  4. "Work My Body" - 8:13

Lado B

  1. "Stray" - 3:52
  2. "With A Minute To Go" - 4:22
  3. "Growers of Mushrooms" - 2:19
  4. "Stagnant Pool" - 4:03
  5. "Sawdust Ceasar" - 4:31

terça-feira, 27 de outubro de 2009

The Animals - The Animals (U.S) (1964)


O Animals foi uma banda de rock britânico dos anos 60, formada em Newcastle. O grupo liderado pelo vocalista Eric Burdon contava com Alan Price nos teclados, Hilton Valentine na guitarra, John Steel na bateria e Bryan "Chas" Chandler no baixo. O Animals fez parte, e foi um dos principais nomes da famosa "invasão britânica"ocorrida entre os anos de 1964 e 1967, quando diversas bandas do Reino Unido começaram a fazer sucesso nos Estados Unidos.
Este LP postado aqui é o primeiro da banda lançado nos Estados Unidos. Antes dele um outro LP, com o mesmo nome havia sido lançado na Inglaterra, porém com músicas e capa diferentes. Isso era um fato bastante comum entre as bandas britânicas da época. Em alguns casos uma ou outra música da versão inglesa era sacada para a entrada de singles de sucesso. No caso do Animals, seis das doze músicas foram trocadas. Uma que não fazia parte da versão lançada na Inglaterra e que foi incluída na versão americana, é aquela que se tornou o maior sucesso da banda, "House Of The Rising Sun". Infelismente foi lançada neste LP numa versão editada, mas ainda assim é ótima. Se trata de uma música folclórica americana, e não existe nenhuma informação certa sobre quem a compôs. Muitos regravaram, mas sem dúvida a melhor e mais conhecida versão é a que abre este LP. Uma faixa de abertura como essa já vale o disco, mas o que vem pela frente também é ótimo. O clássico rock britânico dos anos 60. Outros grandes destaques são "The Girl Can't Help It", "Babe Let Me Take You Home", "Around and Around" e em especial para "Talkin 'bout You" de Ray Charles. Todas as faixas são muito boas. Um disco para mostrar que o Animals é muito mais do que uma ou duas músicas.
"escrito por Wilsão Campos 23/10/09"

VINIL - Bem difícil. Pelo menos eu nunca vi, só em sites de venda internacionais, e ficava na faixa de U$10.


Lado A

  1. "House Of The Rising Sun" (Tradicional, arranjos Alan Price) (edited single version) – 2:58
  2. "Blues Feeling" (Jimmy Henshaw)
  3. "The Girl Can't Help It" (Bobby Troup)
  4. "Baby Let Me Take You Home" (Wes Farrell, Bert Russell)
  5. "Night Time Is The Right Time" (Lew Herman)
  6. "Talkin' Bout You" (Ray Charles)

Lado B

  1. "Around and Around" (Chuck Berry)
  2. "I'm In Love Again" (Dave Bartholomew, Fats Domino)
  3. "Gonna Send You Back To Walker" (Johnnie Mae Matthews)
  4. "Memphis Tennesse" (Chuck Berry)
  5. "I'm Mad Again" (John Lee Hooker)
  6. "I've Been Around" (Fats Domino)


domingo, 25 de outubro de 2009

John Lee Hooker - The Real Folk Blues (1966)


John Lee Hooker um dos maiores nomes do blues e considerado o pai do boogie, nasceu em Clarksdale, no Mississippi. Hooker conheceu o blues ainda jovem, quando seus pais se separaram e sua mãe se casou com o músico William Moore, que tocava blues. Trabalhou durante algum tempo em fábricas de tecido, até ser descoberto pelo empresário Bernie Besman em 1948. Neste mesmo ano lança seu primeiro LP "Sally Mae". Este disco continha "Boogie Chilen" seu maior sucesso, que estoura nas paradas. Com esse disco Hooker começa a ganhar grande destaque e o Boogie entra na moda. Depois disso mais de 100 discos foram lançados por ele (isso mesmo mais de 100!). Um deles, este, que faz parte da série de discos lançados pela Chess Records chamados de "The Real Folk Blues". Além de John Lee Hooker, também participaram desta série Muddy Waters, Howlin Wolf e Sonny Boy Williamson II. A voz poderosa de Hooker é o ponto mais alto do disco. O maior destaque fica para aquela que é a grande música de Hooker na minha opinião, a sonzeira de "One Bourboun, One Scotch, One Beer". A faixa que fecha o LP, "On The Waterfront" passa uma tranquilidade que impressiona. Instrumental bem baixo para o vozeirão de Hooker arrasar. Uma bela amostra de que John Lee tem uma das, senão a mais bela voz do blues. Outros destaques ficam para a faixa de abertura "Let's Go Out Tonight", para "I'm In The Mood" e "You Know I Now".
Bluesão de primeira!
"escrito por Wilsão Campos 23/10/09"

VINIL - Relativamente fácil de encontrar. Fica na faixa de 20 a 25 reais.

Todas as canções de autoria de John Lee Hooker menos onde existe referência.


Lado A

  1. "Let's Go Out Tonight" - 6:49
  2. "Peace Lovin' Man" - 3:49
  3. "Stella Mae" - 2:59
  4. "I Put My Trust In You" - 5:16


Lado B

  1. "I'm In The Mood" (Hooker, Bernard Besman)- 2:42
  2. "You Know, I Know" - 3:48
  3. "I'll Never Trust Your Love Again" - 3:19
  4. "One Bourbon, One Scotch, One Beer" - 2:59
  5. "The Waterfront" - 5:19

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Led Zeppelin - II (1969)


Uma banda lança um disco de estréia arrebatador, chega aos primeiros lugares das paradas e parte para uma turnê exaustiva. Durante a turnê, o grupo começa a preparar seu segundo álbum, compondo em quartos de hotéis, e gravando em diversos estúdios quando sobrava um tempinho. Espera-se portanto que este disco feito as pressas fique bem aquém do primeiro, e fracasse, certo? Sim, desde que a banda em questão não seja o Led Zeppelin. E o que teria tudo pra atrapalhar, acabou ajudando. O pouco tempo pra trabalhar as músicas acabou deixando as faixas com uma sonoridade muito mais crua. Isso somado a riffs incríveis, muito peso e algumas das canções mais clássicas do grupo, fez com que Led II se tornasse a pedra fundamental do Hard Rock, além de ter sido um dos álbuns que mais influenciaram o surgimento do Heavy Metal. O álbum começa com o riff matador de "Wholle Lotta Love", uma porrada subitamente interrompida, para a entrada do Theremin de Jimmy Page e pelos gemidos de Robert Plant claramente alusivos a um orgasmo, seguido por um solo fabuloso de Page. Em seguida "What Is And What Should Never Be", alternando momentos de calmaria com outros de pauleira. "The Lemon Song" é ótimo blues, com melodia baseada em "Killing Floor" de Howlin Wolf. A belíssima acústica "Thank You" foi composta por Plant para a sua esposa. O lado B começa como o A, mais um riff destruidor, e mais um clássico, "Heartbreaker". "Living Lovin Maid" mantém o ritmo, e a fantástica "Ramble On" é mais uma que começa como uma bela balada acústica e explode no refrão. John Bonham mostra por que pode ser considerado sem o menor exagero o melhor baterista do rock em "Moby Dick", tocada boa parte sem as baquetas. De deixar o queixo caído. Fechando com chave de ouro "Bring It On Home". Começa com um blues acústico até que a guitarra de Page dá a deixa para a banda chegar arrebentando.
Nesta sexta-feira (23/10) este segundo álbum do Led completou 40 anos do seu lançamento. Essa data não poderia passar em branco aqui, sendo que Led Zeppelin sempre foi a banda preferida deste que vos escreve. E Led II é sem dúvida uma das principais razões disso.
"escrito por Wilsão Campos 23/10/09"

VINIL - Os discos oficiais do Led Zeppelin são bem fáceis de encontrar. Não saem mais barato por serem bastante procurados. Este costuma ficar na faixa de 15 a 20 reais.

Lado A
  1. "Whole Lotta Love" (Bonham, Jones Page, Plant, Dixon) - 5:34
  2. "What Is And What Should Never Be" (Page, Plant) - 4:47
  3. "The Lemon Song" (Bonham, Jones, Page, Plant, Burnett) - 6:20
  4. "Thank You" (Page, Plant) - 4:47

Lado B

  1. "Heartbreaker" (Bonham, Jones, Page, Plant) - 4:15
  2. "Living Loving Maid (She's Just A Woman)" (Page, Plant) - 2:40
  3. "Ramble On" (Page, Plant) - 4:35
  4. "Moby Dick" (Bonham, Jones, Page) - 4:25
  5. "Bring It On Home" (Page, Plant, Dixon) - 4:19


Frank Zappa - One Size Fits All (1975)


Falar de Frank Vincent Zappa é sempre muito complicado. Fica difícil não exagerar nos elogios. E tarefa ainda mais difícil é querer definir o estilo de som que ele fazia. Apesar do Jazz e do Rock sempre serem os carros-chefe, Zappa viajou por tudo quanto é gênero musical, e sempre com uma criatividade e originalidade sem precedentes. E como se isso não bastasse Zappa ainda era um guitarrista talentosíssimo, apesar de o mesmo não se ver como um grande instrumentista e preferir ser visto apenas como um compositor. Esse talento de Zappa na guitarra está bastante presente em "One Size Fits All". Outro fator característico da carreira de Zappa também bastante presente nesse LP é o humor. Humor cínico, ácido, e por muitas vezes bastante crítico.
Tentar explicar e mesmo destacar alguma faixa é bobagem, disco maravilhoso do início ao fim, mas resumindo:
Vários estilos musicais misturados, muito humor, um gênio, um grande time de músicos, maravilhosos solos de guitarra. Isso é "One Size Fits All". Um dos melhores discos para quem quer conhecer melhor Frank Zappa, e disco obrigatório para quem já admira seu trabalho.
"escrito por Wilsão Campos 23/10/09"

VINIL - Um dos disco de Zappa mais fáceis de se encontrar, fica na faixa de 25 a 30 reais.

Todas as canções são de autoria de Frank Zappa.

Lado A

  1. "Inca Roads" – 8:45
  2. "Can't Afford No Shoes" – 2:38
  3. "Sofa No. 1" – 2:39
  4. "Po-jama People" – 7:39

Lado B

  1. "Florentine Pogen" – 5:27
  2. "Evelyn, a Modified Dog" – 1:04
  3. "San Ber'dino" – 5:57
  4. "Andy" – 6:04
  5. "Sofa No. 2" – 2:42

Onde Comprar - Parte 2

SÃO PAULO

Lojas da Galeria Nova Barão - duas entradas: Rua Sete de Abril, 154 e Rua Barão de Itapetininga, 37, no centro de São Paulo.

. Tuca Discos – Loja 70 - e-mail: http://www.blogger.com/tucachucknorris@ig.com.br - Cel.: (11) 8142-5617


. Extreme Noise Discos -
Loja 26 - site: http://www.extremenoisediscos.com.br - e-mail: infos@absurd.com.br - Tel.: (11) 3129-1655


. Art Rock -
Loja 48 - site: art.rock70@yahoo.com.br - Tel.: (11) 3214-2555


. Disco Sete –
Loja 24 - site: http://www.disco7vinil.com.br/ - e-mail: disco7vinil@ig.com.br


. Combat Rock -
Loja 66 - site: http://combatrockloja.blogspot.com - e-mail: combatrockloja@gmail.com - Cel: (11) 8741-5901


. Big Papa Records –
Loja 30 - Site: http://www.bigpaparecords.com - e-mail: bigpapa@bigpaparecords.com Tel.: (11) 3237-0176 Cel.: 8861-5611


. Engenharia do Vinil –
Loja 46 - e-mail: engvinil@ig.com.br Cels.: (11) 9460-2001/ 9100-9333


. Blue Sonic
– Loja 37 - captainray@bol.com.br Tel.: (11) 3151-4524


. Tuaregs
– Loja 68 - site: http://sites.google.com/site/tuaregsdiscos/ - e-mail: tuaregsdiscos@hotmail.com Tel.: (11) 6704-8367 Cel.: 8573-3846


. Mafer Records -
Loja 28

RIO DE JANEIRO


. Tropicália Discos
- Praça Olavo Bilac, nº 28 – Sala 207Centro (Próximo ao metrô Uruguaiana) (21) 22249215 Site: http://tropicaliadiscos.com.br/ e-mail: tropicalia@tropicaliadiscos.com.br


*FONTE: LongPlay Brasil.

Para mais informações e opiniões sobre cada um dos sebos postados acesse: http://longplaybrasil.wordpress.com/

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Camel - Moonmadness (1975)


O Camel é uma banda britânica de rock progressivo. Sem dúvida um dos maiores nomes do gênero. O grupo foi formado em 1971 por ex-integrantes da banda "The Brew". O guitarrista Andrew Latimer, o baterista Andy Ward e o baixista Doug Ferguson covidaram o tecladista Peter Badens para formar a banda "On" que teve esse nome por apenas uma apresentação, logo depois já mudando para Camel. Esta é a formação clássica do grupo, que já teve várias formações ao longo de sua história. Aliás "Moonmadness" é o último álbum com a formação clássica. Marca assim também o fim da grande fase do grupo, que antes de "Moonmadness" havia lançado outros dois álbuns excepcionais, "Snow Goose" e "Mirage". Após essa fase o Camel, caiu muito de qualidade, ao menos na minha opinião.
O álbum abre com "Aristillus", uma pequena introdução que serve como um aperitivo do que vem pela frente. A ótima "Song Within a Song" vem em seguida com seus sintetizadores e mudanças de ritmo. O maior destaque fica para a fantástica "Chord Change", onde a guitarra de Latimer brilha. Nas belas e calmas "Spirt of the Water" e "Air Borne" é a flauta que fala mais alto. "Another Night" ao contrário é a faixa mais forte, dando uma quebrada no clima. Pra fechar, e muito bem, "Lunar Sea", onde Bardens é quem brilha.
A obra-prima do Camel, e um dos grandes álbuns do Rock Progressivo. Fundamental!
"escrito por Wilsão Campos 19/10/09"

VINIL - Não é daqueles que se encontra em qualquer sebo por aí, mas não chega a ser um disco difícil. Fica na faixa de 20 a 25 reais.


Lado A

  1. "Aristillus" (Andrew Latimer) – 1:56
  2. "Song Within a Song" (Peter Bardens, Latimer) – 7:14
  3. "Chord Change" (Bardens, Latimer) – 6:44
  4. "Spirit of the Water" (Bardens) – 2:07
Lado B



  1. "Another Night" (Latimer, Bardens, Andy Ward) – 6:57
  2. "Air Born" (Bardens, Latimer) – 5:01
  3. "Lunar Sea" (Bardens, Latimer) – 9:10


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Dust - Dust (1971)


O Dust foi um power trio americano de Hard Rock do início dos anos 70. O grupo durou pouco tempo e lançou apenas dois discos, este e "Hard Attack" também muito bom. A banda contava em sua formação com o guitarrista e vocalista Richie Wise, o baixista Kenny Aaronson, e com o baterista Marc Bell. Com o fim da banda cada um seguiu seu rumo. Wise passou a produzir o Kiss. Aliás a língua pra fora de Gene Simmons, marca famosíssima do Kiss, foi "roubada" de Wise, isso dito pelo próprio Simmons, que disse ter visto a cena durante um show do Dust. Aaaronson fez parte de outras bandas, entre elas o Blue Oyster Cult. Marc Bell foi o que conseguiu mais sucesso, mas com outro nome. Se tornou Marky Ramone, o motivo dispensa explicações.
O LP começa com dois petardos de puro Hard Setentista, "Stone Woman" e "Chasin' Ladies". O blues "Goin' Easy" trás uma bela slide guitar, e é seguida pelo peso de "Love Me Hard". O grande destaque fica para "From a Dry Camel", talvez a mais conhecida do grupo, Hard Rock com clima psicodélico. Em seguida a melancólica "Often Shadows Felt" e pra fechar a empolgante instrumental "Loose Goose"
Mais uma banda da série "Por que não fizeram sucesso?". Disco e banda que merecem entrar em qualquer lista de melhores do Hard Rock dos anos 70. Sonzeira!
"escrito por Wilsão Campos 19/10/09"


VINIL - Disco bem difícil de achar. Não costuma sair por menos de 100 reais.

Lado A

  1. "Stone Woman" - 4:03
  2. "Chasin' Ladies" - 3:39
  3. "Goin' Easy" - 4:30
  4. "Love Me Hard" - 5:30

Lado B

  1. "From a Dry Camel" - 9:52
  2. "Often Shadow Felt" - 5:12
  3. "Loose Goose" - 3:49